Enquanto
a Câmara de Vereadores aprovava projeto de lei flagrantemente inconstitucional,
com o objetivo de travar o inventário do bairro Petrópolis que, se vigente comprometerá a preservação do patrimônio
de todos os bairros de Porto Alegre.
O
Projeta Petrópolis laborava em contatos com vereadores, executivo municipal,
Ministério Público, institutos de preservação do meio ambiente, patrimônio
histórico e urbanísticos de todos os níveis, ONGs e simpatizantes, com vista a
salvaguardar nossos legítimos direitos pertinentes à preservação de nosso
bairro, ambiência, patrimônio e memória que convergem em direitos coletivos da
sociedade e não apenas aos moradores do bairro Petrópolis.
Dito
isso, noticiamos:
a) o
inventário revogado, efetivamente, tinha falhas pontuais que o enfraqueciam
como instrumento apto à salvaguarda do patrimônio protegido, de modo que sua
revogação atende ao nosso projeto por
uma medida sólida, sem falhas, apta a garantir com efetividade a proteção que o
patrimônio, ambiência e memória de Petrópolis merecem;
b) a
legislação aprovada pela Câmara fere a Constituição Federal e terá sua
inconstitucionalidade declarada pelas instituições que compõem nosso estado
democrático de direito, para tanto, confiamos no Ministério Público, no Poder
Judiciário e até no veto do Poder Executivo;
c) o inventário é um dever
constitucional imposto aos gestores públicos e é o instrumento em que se enquadra o patrimônio
do bairro Petrópolis, porque se ocupa da preservação de conjuntos, paisagens ambiências
sem excepcionalidades, mas com valor arquitetônico, cultural e para a memória
da comunidade.
d) outro inventário virá em breve, mais sólido, claro e consistente, e, enquanto
isso, nosso patrimônio, composto por mais
de 700 imóveis com potencial para preservação histórica e cultural, está protegido de destruições e mutilações, posto
que bloqueado junto aos órgãos municipais, até que se
selecionem aqueles que comporão a listagem das ambiências a serem preservadas.
e) permaneceremos
trabalhando, na produção de esclarecimentos àqueles que ainda não enxergam na
preservação a alternativa efetiva de proteção e valorização em conjunto de seus
imóveis. Este caminho é árduo, pois, muito foi construído para desprestigiar o
instituto do inventário junto à nossa comunidade. Contudo, estamos avançando e nosso grupo composto de moradores, simpatizantes
e proprietários de bens bloqueados e outrora inventariados aumenta a cada dia.
f) continuaremos
defendendo também o aumento de
contrapartidas, incentivos e garantias aos proprietários dos bens que,
dentre os 700 atualmente bloqueados, virão a se configurar em inventariados
como patrimônio de Porto Alegre.
Proteja Petrópolis!
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